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Nossos símbolos
Os símbolos que vamos criando ao longo de nossa história são representações, que em junção dão a unidade em torno de um ideal, de uma memória e de uma causa: a causa camponesa e popular. É sobretudo, a constituição da mística do MCP e desempenham um papel fundamental em nosso caminhar. Alguns símbolos são fixos e outros vão sendo construídos para representar a nossa trajetória de luta.
A Bandeira é nosso símbolo mais forte. Representa nossa organização. Todo militante do MCP deve ter sua bandeira. Em todos os lugares onde estiver (encontros, lutas, eventos...), também estará nossa bandeira. Em nossos espaços nunca pode faltá-la. Devemos cuidar muito bem dela. Nunca devemos usá-la como forro de mesa, nem sentar ou pisar nela.
Cor verde: a nossa cor verde utilizada em nossa bandeira, camisetas, bonés e demais materiais visuais simboliza a esperança de construir um mundo melhor e mais justo, com a preservação de nossa Biodiversidade.
Cor vermelha: significa o sacrifício e sangue derramado na luta por outros companheiros e companheiras que vieram antes de nós.
Cor preta: representa nosso luto e a nossa homenagem a lutadoras e lutadores que tombaram em defesa de uma sociedade mais justa e igualitária.
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Sol: significa um novo horizonte, ao qual sonhamos em chegar, que é a construção do projeto popular para o Brasil.
As duas pessoas camponesas: representam nossa ação pela transformação, pela construção da autonomia camponesa, da soberania alimentar e de um projeto popular para o Brasil.
Sementes e alimentos e ferramenta: é a construção de nossa autonomia e soberania como camponeses e camponesas, que perpassa por muita luta. Plantar o novo, de onde nascerá uma sociedade mais justa e igualitária. É a representação do trabalho diário do povo camponês em defesa da vida e da produção de alimentos com base na produção agroecológica para alimentar a população brasileira.
O solo: é representação sagrada para os diferentes povos, a base para nosso cultivo e colheita. É também a referência de que são necessárias condições dignas de viver e produzir alimentos na terra, com justa distribuição da mesma.
Gritos de ordem: os gritos de ordem devem ser sempre feitos com a mão esquerda, punhos fechados e erguidos, não são simples gesto, eles representam a desobediência à ordem dominante e opressora estabelecida e a rebeldia necessária para mostrarmos nosso orgulho em sermos lutadores e lutadoras do povo e com o povo.
Camponeses e camponesas em luta: por soberania alimentar e poder popular!
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